No Brasil, 53% das pessoas com HIV já foram alvo de discriminação

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Ainda depois de mais de 40 anos da resposta ao HIV, estigma e discriminação em ambientes de saúde, trabalho e entre a própria família ainda são presentes na vida das pessoas que vivem com HIV.

Lançado no dia 08 de maio, o Índice de Estigma em Relação às pessoas vivendo com HIV 2025 foi liderado pela sociedade civil e apresenta dados que demonstram o quanto barreiras sociais e estruturais ainda impactam a vida das pessoas que vivem com HIV.

O estudo foi apoiado pelo UNAIDS, executado pela Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero e PUC-RS, e produzido pelo Consórcio de Redes de Pessoas que vivem com HIV, que é composto pela Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+), a Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS (RNTTHP), a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e AIDS (RNAJVHA), o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP) e a Articulação Nacional de Luta Contra a Aids (ANAIDS).

Confira abaixo alguns dados de destaque:

A edição de 2025 incluiu, pela primeira vez dados sobre saúde mental e sobre os efeitos das crises climáticas e da pandemia da Covid-19 no acesso à saúde das pessoas vivendo com HIV, além de informações sobre saúde mental – segundo o estudo, 20,5% enfrentaram dificuldades para obter medicamentos devido a esses eventos.

Sobre o lançamento
O lançamento aconteceu na quinta-feira, dia 08, na Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR). Participaram do lançamento representantes da sociedade civil, do governo, da academia e de organismos internacionais comprometidos com a resposta ao HIV e à AIDS no Brasil.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
A resposta ao HIV/AIDS faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), correspondendo ao ODS 3: Saúde e Bem-estar.

Uma de suas metas visa acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite e outras doenças transmissíveis até 2030.

Assista abaixo à gravação do lançamento do Índice de Estigma.