Conhecer e combinar as várias formas de prevenção pode ser a diferença entre pegar ou não uma infecção
Sim, a camisinha é a forma mais simples e prática de evitar infecções sexualmente transmissíveis. Por isso mesmo, ela recebe tanta atenção nas campanhas de prevenção. Mas não é a única. Existem alternativas que, se combinadas, são tão eficientes quanto e ainda podem garantir o bloqueio de novas infecções.
PrEP
É a mais nova medida a ser adotada pelo SUS. Disponível a partir de dezembro, a PrEPfunciona como uma pílula anticoncepcional para pessoas que não têm HIV.
PEP
É como uma pílula do dia seguinte. Qualquer pessoa que teve uma relação de risco pode começar o tratamento em até 72 horas. Ele dura 28 dias e é 99,5% eficaz.
Gel lubrificante
Usar lubrificante garante menos atrito entre as mucosas, ou seja, menos risco de transmissão. Além disso, diminui a possibilidade de a camisinha estourar.
Prática sexual
No caso do sexo anal, o parceiro ativo tem menos chances de ser infectado pelo passivo. Quando o ativo é circuncidado, a possibilidade de transmissão é menor ainda.
Testagem
Quem faz o teste já está se prevenindo. Ao fazê-lo a cada seis meses, por exemplo, é possível iniciar o tratamento logo, caso haja necessidade, bloqueando as transmissões. Testes rápidos de farmácia com eficácia de 99,9% chegam em agosto.
Tratamento
Pessoas que vivem com HIV e possuem a carga viral indetectável não transmitem o vírus. Ou seja, fazer o tratamento também é uma forma de impedir novas infecções.
Redução da transmissão vertical
Cuba foi o único país que conseguiu atingir a meta da OMS de zerar os casos de transmissão entre mães e filhos. Fazer o pré-natal completo é fundamental.